A essência do deus descrito na Bíblia é a inteligência

Toda árvore tem sua essência de árvore, mas a frutífera tem a essência de árvore e a essência de sua espécie frutífera.
O animal tem duas essências: o instinto de animal e o de sua espécie.
O homem tem duas essências: a essência que gera o pensamento por meio do instinto e a que gera pela inteligência.
 A diferença no ato do homem, que coloca em prática seu instinto, para o ato do animal está no fato de que, devido a possuir o pensamento gerado pela inteligência, essa essência analisa quando o instinto pode ou não ser colocado em prática.
O instinto do homem é um sentimento chamado ego; este é amor pelo reconhecimento de virtudes, e todo homem tem o direito de satisfazer o seu ego.
Quando a ação de satisfazer o ego do instinto transgride o limite criado pela inteligência, acrescenta-se ao ego o ismo.
Ismo é o ato de rejeitar o exercício da inteligência em uma ação.
Se o animal e o homem possuem o instinto e, devido ao homem possuir a inteligência, essa essência faz do homem um ser superior ao animal, isso significa que a inteligência é superior ao instinto.

O deus descrito na Bíblia tem duas essências: o poder sobrenatural e a inteligência.
A maior essência existente em um ser se caracteriza como a sua essência propriedade.
O poder sobrenatural não pode ser a principal essência do deus, porque a inteligência é superior ao poder.
A inteligência do homem pode criar, já o poder sobrenatural do deus, sem a inteligência, nada criaria, e assim a inteligência se caracteriza como essência do deus.


Em uma passagem bíblica, está escrito que o homem natural não compreende as coisas do deus, o homem natural é aquele que tem seus pensamentos gerados pelo instinto. (1 Co 2:14)

LIVRO "O fim da cegueira intelectual"

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